Ginástica Artística: seis atletas defendem o Brasil na Copa do Mundo de Ghent
27 de agosto de 2011Rio 2016
28 de agosto de 2011
O acidente que levou á lesão de Rebecca Bross no recente Visa Champs fez a comunidade de ginástica, no geral, pensar o seguinte: o que é mais importante: execuções fáceis e limpas ou execuções difíceis e sujas? O cógido atual tentou valorizar mais a execução do que a dificuldade, mas ainda não foi o suficiente. Ginastas que se matam para terem séries difíceis provavelmente terão notas finais mais altas do que os que competem com séries mais fáceis e mais limpas. Isso, além de ser relativamente injusto, acaba gerando lesões. Dando um exemplo simples e prático, no feminino: como fazer com que um bom yurchenko com pirueta e meia ganhe de um yurchenko com dupla pirueta??? Ou que um bom yurchenko com dupla pirueta ganhe de um Amanar??? Deixe sua opinião aqui. Para refletir um pouco, coloquei dois saltos que descrevem bem o que eu disse. Apesar dos saltos serem de 2008, eles demonstram bem o que ainda acontece hoje.
Steliana Nistor – 15.025
Nastia Liukin – 15.025
Nastia Liukin e Steliana Nistor: 15.025. Nastia recebeu 9.525 de execução. Eu acho que ela merecia 10. Esse é um dos meus saltos favoritos de todos os tempos. A execução é linda e impressionante, um bom exemplo de como se saltar bem. Steliana recebeu 9.225 de execução. Oi??? Isso mesmo, com esse salto horroroso que vocês assistiram. As duas tiveram a mesma nota final, por causa de meia volta. Justo???