Finalistas mundiais
5 de outubro de 2017Precisamos proteger nossos atletas
18 de outubro de 2017Depois da final de hoje, Roger Medina falou ao GBB.
GBB – A Thaís começou na trave, que era uma prova chave pra ela. Se ela tivesse acertado essa prova, isso mudaria a estratégia de vocês pro restante da competição? Porque ela não fez o salto mais difícil, e também substituiu a saída da paralela, fazendo apenas o duplo grupado. Se ela tivesse acertado e conseguido uma boa nota, vocês iriam arriscar as provas mais difíceis?
RM – Na verdade não existe a palavra “arriscar”. Quando a gente pede pra uma ginasta fazer um exercício é porque ela sabe, treinou muito e é algo sustentável. Significa que ela sabe fazer. Então a gente não arrisca nada, nós usamos uma estratégia: a partir do momento que ela cravasse trave e solo, provavelmente nós teríamos dado continuidade a esse desenvolvimento até chegar nas paralelas.
GBB – A nota do solo, mesmo com um erro grande na segunda passada, foi a sexta maior do dia: um 13,566 que poderia ter passado dos 14 pontos. Para a final essa vai ser a prova que ela vai apresentar ou você quer tentar aumentar na nota de dificuldade com um giro ou salto ginástico mais difícil que ela já apresentou em competições esse ano?
RM – Hoje ela teve uma falha grande na segunda diagonal de quase 0,7, mas o conjunto da série foi melhor, talvez ela até conseguiria atingir os 14,200. Com relação aos elementos mais difíceis, em função de alguns fatores ela não está fazendo agora, a prova da final será a mesma que ela apresentou hoje.
Entrevista de Diego Aguiar
Foto: Ivan Ferreira / Gym Blog Brazil / MeloGym