Sobre o caso de expulsão em 2015, CBG finalmente responde ao Gym Blog Brazil
21 de dezembro de 2016O que a ginástica reserva para 2017? – Parte 2
14 de janeiro de 2017ESTADOS UNIDOS
Começaram as postagens “O que a ginástica reserva” de 2017. Como sempre abrindo a série, os Estados Unidos apresentam quatro ginastas muito promissoras para esse ano e que devem ser testadas no Troffeo Cittá de Jesolo em abril. Como não temos finais por equipes nos Mundiais, é bem provável que vários países levem ginastas estreantes na categoria adulta para “queimar” a adrenalina no Mundial.
Vale lembrar que os Estados Unidos tiveram Simone Biles como estreante em 2013, ginasta que se manteve campeã durante todo o ciclo passado. Será que uma nova Biles vai aparecer ou ela é realmente única? Trinity Thomas tem o potencial ginástico muito parecido com o de Simone, e é ela mesma quem abre essa postagem.
Trinity Thomas
Thomas é simplesmente impressionante. Tem muito potencial a ser explorado e linhas que a diferem de Simone Biles: Thomas é explosiva mas, ao mesmo tempo, longilínea. Com salto de danças muito alongados, pode ter um diferencial artístico que contará para boas notas, tanto na trave como no solo. Sua linha corporal também contribui para uma série de barras assimétricas mais bonita. No solo, já apresenta duplo esticado e uma sequência de dupla pirueta e meia ao passo para um duplo mortal grupado. Sobra em todas as acrobacias e parece ainda não ter controle de todo o potencial que seu corpo possui, sem conseguir segurar suas chegadas. Na trave tem saltos muito bonitos e com ótima amplitude, além de uma sequência de flic + 2 layouts linda de se ver. Nas assimétricas já possui uma série forte, que conta com van leween, giro de sola com pirueta + tkatchev e uma bela saída de duplo esticado, precisando fixar mais os lançamentos à parada. No salto, seu aparelho mais fraco, apresenta apenas um yurchenko com pirueta que possui altura para evoluir tranquilamente para saltos com mais giros. No Mundial do Canadá, pode estar pronta para concorrer a uma excelente colocação no individual geral, podendo surpreender.
Jordan Chiles
Chiles chega ao primeiro ano adulto como uma grande promessa. No ano passado, quando teve uma lesão durante o treinamento de pódio do Nacional Americano, foi poupada pelos seus treinadores, e até por Marta Karolyi, de continuar na competição na intenção de não prejudicar seu primeiro ano sênior. Em 2016 competiu no Troffeo Jesolo, onde foi campeã individual geral e salto, além de prata nas barras assimétricas; e no U.S Classic, onde foi 4° lugar no individual geral e campeã de salto. É justamente o salto seu ponto forte: a ginasta já apresenta um amanar muito seguro. No solo e trave tem alguns problemas nos saltos de dança – que pecam na amplitude -, mas compensa os erros na dificuldade das suas acrobacias. As barras assimétricas, onde consegue ligar um tkatchev com um shootover e uma sola com pirueta com gienger, talvez seja seu segundo melhor aparelho. Pode ser uma das escolhas para representar os Estados Unidos na American Cup, que acontece no começo de março.
Morgan Hurd
Deanne Soza
Post de Cedrick Willian e Nádia Carim
Foto: Divulgação