O que a ginástica reserva para 2013? – Parte 6


ALEMANHA

Sophie Scheder

bateu as
russas, favoritas ao título europeu nas assimétricas em 2012 com uma execução
limpa e uma série original. Sophie será de grande ajuda ao time Alemāo nas
competições Seniors em 2013.



Sophie na série que lhe garantiu o
ouro em Bruxelas
Elizabeth Seitz,
especialista nas paralelas onde foi a sexta colocada nos últimos Jogos, mostrou
que tem trabalhado duro no ginásio para se tornar uma atleta completa. Não
fosse por erros bobos, a ginasta alemã poderia ter melhorado ainda mais
sua décima colocação, obtida na final individual geral de 2012. A atleta que
ainda sofre deduções relativamente altas na parte de execuçāo de suas séries,
poderá almejar mais alto se voltar ao ginásio e corrigir pequenas falhas
técnicas que a tem mantido fora do pódium nas maiores competições
internacionais.


Seitz nas assimétricas
Janine Berger, que muitos
dizem foi “roubada” da medalha de bronze no salto sobre a mesa nas
últimas olimpíadas, tem levantado grandes expectativas no aparelho. Esperamos
que em 2013 ela tenha mais sorte com a arbitragem e volte a subir ao pódium.


Berger no salto
HOLANDA

Chantysha Netteb, campeã Junior
Européia de salto em 2012 executa um yurchenko com uma pirueta e meia com
visível facilidade. Em 2013, ela se tornará Senior e poderá ajudar o time
Holandês a trazer bons resultados para casa.


Os dois saltos de Chantysha na
final do Campeonato Europeu
Celine Van Gerner que ganhou
na justiça o direito de representar seu país nas últimas olimpíadas, poderá
voltar às competições em 2013. A atleta que é completa nos quatro aparelhos e
que se destaca nas paralelas, obteve a excelente 12°
colocação na final do individual geral em Londres com nenhuma nota abaixo dos
14 pontos (chegou pertíssimo dos 15 nas assimétricas). Com certeza um ótimo
feito para seu país.


Van Gerner nas assimétricas em
Londres, onde não entrou para as finais por menos de dois décimos!
Wyomi Massela viveu o outro
lado da moeda. Foi escolhida para representar a Holanda nas olimpíadas pelo
comitê técnico do seu país, mas após o caso ter sido levado às cortes, perdeu o
direito da vaga para Van Gerner. Seu foco agora está no Rio 2016, mas a estrada
é longa, e começa com o mundial do ano que vem.


Massela nas finais por aparelho do
Campeonato Europeu, onde ficou com a sexta colocação no salto

BÉLGICA

Julie Crocket que é apontada
como a melhor ginasta Belga dos últimos tempos, viveu uma esperança frustrada
em 2012. Pouco antes dos jogos olímpicos, se lesionou e teve que ser
substituída por Gaelle Mys nos tablados. Julie é conhecida pelo seu carisma e
habilidades artísticas principalmente no solo, onde combina tudo isso com
acrobacias limpas e boa nota de dificuldade.


Crocket no solo – ótima
coreografia!
HUNGRIA


A pequena Noemi Makra traz o foco de volta à ginástica húngara, que vem
esperando por um novo talento emergente desde Henrietta Onodi. A atleta, que
competiu na categoria júnior em 2012, participou do Campeonato Europeu e
atingiu a nona colocação na final do individual geral e uma final no salto
(apesar deste nao ser seu melhor evento) se mostrando uma ginasta limpa e
promissora. Ainda em 2012, Makra conseguiu resultados expressivos em competições domésticas
e internacionais, conquistando o título do campeonato “Olimpic Hopes Cup”, na
República Checa, e da copa “Eva Kanyo Memorial”, na Hungria.

Em 2013, a
longilínea Noemi voltará a competir, e esperamos vê-la atingir resultados
expressivos. Há rumores de que novos elementos estão sendo trabalhados por ela,
e deverão ser apresentados já na próxima temporada.


Noemi na trave em 2012.

CANADÁ

Victoria Moors vem se
destacando nos últimos anos como uma das melhores especialistas que o Canadá já
produziu. Sua série de solo figura entre as mais difíceis do mundo na
atualidade e se estivesse em um dia melhor, Moors poderia facilmente ter se
classificado para as finais do evento em Londres. Ela é treinada pela famosa
Elvira Saadi, que quando atleta foi bi-campeã olímpica com o time soviético em
72 e 76. Em 2013, Victoria levanta altas expectativas. O Canadá, como um
todo, vem superando projeções após a quinta colocação inédita do time nas finais
por equipes nos Jogos Olímpicos… Para se ter uma ideia, o Canadá perdeu somente
para os quatro países “intocáveis” e mais dominantes das últimas
décadas na ginástica artística – Estados Unidos, Rússia, Romênia e China.
Esperamos que boas coisas estejam por vir do Canadá já que ele também conta com
a pequena prodígio Shallon Olsen, que se tornará sênior a tempo das Olimpíadas do Rio 2016.
Victoria no solo
Kristina Vaculik é a
principal “all arounder” canadense da atualidade. Kirstina nāo
conseguiu a vaga para o time nacional nas olimpíadas de Pequim, mas persistiu e
chegou a Londres em ótima forma. A ginasta que tirou um ano de
“férias” da universidade para se dedicar exclusivamente aos treinos e
aos planos de ser parte do time olímpico, ainda levanta dúvidas sobre suas
reais intenções de continuar em sua carreira de Elite pós-olímpica, porém,
acreditamos que essa ginasta ainda tem muito para conquistar!


Vaculik nas assimétricas no Test
Event em Londres – um de seus pontos fortes.
Sabrina Gill começou a
atrair a atenção dos seguidores da ginástica quando aos 14 anos levou o
título
Junior do individual geral no campeonato Canadense em British Columbia.
Na
mesma competição, Sabrina também ficou com o título nas assimétricas e
solo.
Dona de um estilo inconfundível, Gill levantou grandes esperanças para o
time
Canadense de 2012, porém não alcançou a vaga por lesōes fora de hora. Em
2013 ela estará de volta na disputa, e o time do Canadá poderá contar
com mais um
reforço para iniciar bem o próximo quadrênio, já que as expectativas e
exigências subiram bastante depois dos excelentes resultados do país em
2012.

Sabrina mostra originalidade na sua série de solo.  



 

 

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