Wyomi Massela viveu o outro
lado da moeda. Foi escolhida para representar a Holanda nas olimpíadas pelo
comitê técnico do seu país, mas após o caso ter sido levado às cortes, perdeu o
direito da vaga para Van Gerner. Seu foco agora está no Rio 2016, mas a estrada
é longa, e começa com o mundial do ano que vem.
Massela nas finais por aparelho do
Campeonato Europeu, onde ficou com a sexta colocação no salto
BÉLGICA Julie Crocket que é apontada
como a melhor ginasta Belga dos últimos tempos, viveu uma esperança frustrada
em 2012. Pouco antes dos jogos olímpicos, se lesionou e teve que ser
substituída por Gaelle Mys nos tablados. Julie é conhecida pelo seu carisma e
habilidades artísticas principalmente no solo, onde combina tudo isso com
acrobacias limpas e boa nota de dificuldade.
Crocket no solo – ótima
coreografia!
HUNGRIA
A pequena Noemi Makra traz o foco de volta à ginástica húngara, que vem
esperando por um novo talento emergente desde Henrietta Onodi. A atleta, que
competiu na categoria júnior em 2012, participou do Campeonato Europeu e
atingiu a nona colocação na final do individual geral e uma final no salto
(apesar deste nao ser seu melhor evento) se mostrando uma ginasta limpa e
promissora. Ainda em 2012, Makra conseguiu resultados expressivos em competições domésticas
e internacionais, conquistando o título do campeonato “Olimpic Hopes Cup”, na
República Checa, e da copa “Eva Kanyo Memorial”, na Hungria.
Em 2013, a
longilínea Noemi voltará a competir, e esperamos vê-la atingir resultados
expressivos. Há rumores de que novos elementos estão sendo trabalhados por ela,
e deverão ser apresentados já na próxima temporada.
Noemi na trave em 2012.
CANADÁ Victoria Moors vem se
destacando nos últimos anos como uma das melhores especialistas que o Canadá já
produziu. Sua série de solo figura entre as mais difíceis do mundo na
atualidade e se estivesse em um dia melhor, Moors poderia facilmente ter se
classificado para as finais do evento em Londres. Ela é treinada pela famosa
Elvira Saadi, que quando atleta foi bi-campeã olímpica com o time soviético em
72 e 76. Em 2013, Victoria levanta altas expectativas. O Canadá, como um
todo, vem superando projeções após a quinta colocação inédita do time nas finais
por equipes nos Jogos Olímpicos… Para se ter uma ideia, o Canadá perdeu somente
para os quatro países “intocáveis” e mais dominantes das últimas
décadas na ginástica artística – Estados Unidos, Rússia, Romênia e China.
Esperamos que boas coisas estejam por vir do Canadá já que ele também conta com
a pequena prodígio Shallon Olsen, que se tornará sênior a tempo das Olimpíadas do Rio 2016.
Victoria no solo
Kristina Vaculik é a
principal “all arounder” canadense da atualidade. Kirstina nāo
conseguiu a vaga para o time nacional nas olimpíadas de Pequim, mas persistiu e
chegou a Londres em ótima forma. A ginasta que tirou um ano de
“férias” da universidade para se dedicar exclusivamente aos treinos e
aos planos de ser parte do time olímpico, ainda levanta dúvidas sobre suas
reais intenções de continuar em sua carreira de Elite pós-olímpica, porém,
acreditamos que essa ginasta ainda tem muito para conquistar!
Vaculik nas assimétricas no Test
Event em Londres – um de seus pontos fortes.
Sabrina Gill começou a
atrair a atenção dos seguidores da ginástica quando aos 14 anos levou o
título
Junior do individual geral no campeonato Canadense em British Columbia.
Na
mesma competição, Sabrina também ficou com o título nas assimétricas e
solo.
Dona de um estilo inconfundível, Gill levantou grandes esperanças para o
time
Canadense de 2012, porém não alcançou a vaga por lesōes fora de hora. Em
2013 ela estará de volta na disputa, e o time do Canadá poderá contar
com mais um
reforço para iniciar bem o próximo quadrênio, já que as expectativas e
exigências subiram bastante depois dos excelentes resultados do país em
2012. Sabrina mostra originalidade na sua série de solo.