Americano Raj Bhavsar recebe prêmio sul asiático
14 de maio de 2009"ELEMENTOS NOMEADOS"
15 de maio de 2009
A prometida mudança na ginástica brasileira após a mudança de comando na Confederação Brasileira de Ginástica(CBG) não tem agradado à técnica Irina Ilyaschenko.A treinadora não aceita o fim da seleção permanente e ameaça deixar de cumprir seu contrato com a equipe feminina,que vai até 2012.As informações são do jornal “Lance!”.
-Não estou gostando do que está acontecendo.Eu prefiro a seleção trabalhando junto.É melhor para trabalhar.Vamos ver se no ano que vem a CBG faz a seleção permanente voltar.Espero que volte,porque senão a ginástica pode perder muita qualidade–afirmou a ucraniana.
Segundo a publicação,Irina sofre com a ausência de Oleg Ostapenko e sua antiga comissão técnica,desfeita após a volta do ucraniano a seu país.Além disso,a treinadora não confia nos técnicos brasileiros.No momento,os ginastas treinam em seus clubes e só se reúnem na véspera de competições.
-Sem eles,sinto muita dificuldade para treinar o Brasil,pois não tenho com quem compartilhar as informações,dividir as coisas.Eles fazem muita falta para a seleção também.Mas foi uma escolha minha.Eu quis ficar.Mas do jeito que está aqui,não sei se vou ter forças para continuar.
Coordenadora da seleção feminina,Georgette Vidor se mostra compreensiva em relação ao ponto de vista da ucraniana,mas acredita que o momento de transição é fundamental para o fortalecimento da ginástica brasileira.
-O que está acontecendo hoje é difícil,frustrante.Mas é necessário.É para o bem da ginástica.Com a volta dos clubes,novas ginastas e técnicos vão surgir.O problema da Irina é que ela quer todas as atletas para ela,não deixando os treinadores desenvolverem suas ginastas–explicou.
No entanto,Irina vê o futuro da seleção com pessimismo.Para a treinadora,a meta do Brasil será classificar ginastas para a final do individual geral.As perspectivas também não são animadoras para os Jogos de Londres-2012.
-A equipe do Brasil é jovem demais.Não temos nenhuma estrela.Teremos de treinar muito para conseguir um resultado igual ao de Pequim(o Brasil foi finalista por equipes e em algumas provas individuais.