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10 de janeiro de 2009
O drama de Jade Barbosa cruzou fronteiras. Mesmo sem ainda ter visto a ginasta, um dos maiores especialistas em cirurgias de mão, o doutor Alejandro Badia, titular do Miami Hand Center, já está por dentro do caso de necrose do capitato (má circulação do sangue no osso central) do punho direito da atleta.
– Estava discutindo isso ontem (anteontem) com colegas aqui em Miami. O AVN (capitate avascular necrosis, em inglês) é raríssimo. E muito complicado para uma ginasta que precisa ter elasticidade nas mãos – disse o médico americano, por e-mail.
Segundo o especialista – que ontem deu aula num congresso de cirurgias de mão, no Havaí – ele nunca tinha ouvido falar numa ginasta com a lesão. Apenas um remador.
– Eu não posso falar mais sobre o caso, já que ainda aguardo os exames. Mas o tratamento pode ser uma artroscopia para ver se conseguimos revascularizar a área afetada – explicou.
Se Jade vai voltar a competir em alto nível, o médico não tem como garantir:
– Vai depender do estágio da lesão, e do tratamento.
Um dos médicos de Jade no Rio, Ricardo Laranjeira, disse que os especialistas que viram os exames de Jade ficaram assustados.
– A degeneração está muito grande. Quanto mais médicos puderem discutir isso, melhor – afirmou.
Sócio de Laranjeira na Clínica da Mão, o dr. Sandro Deodato encaminhará os últimos exames de Jade para o dr. Badia assim que possível:
– Seria importante a Jade ir lá para ele vê-la. Ele entende muito do assunto.
O médico americano concorda com Deodato.
– Ela tem que vir aqui, quero ajudá-la. Tenho um aparelho de ressonância especializado no punho no meu consultório.
A família da ginasta está juntando dinheiro para poder levá-la aos EUA. Uma empresa já ofereceu apoio.
Fonte:Gymblog Brasil