O uso de protetores palmares nas paralelas assimétricas é um assunto controverso. Algumas equipes usam, outras não. Entretanto, o uso não é obrigatório: não existe uma regra no código que defina o uso de protetores. Nos Estados Unidos, por exemplo, todas as ginastas usam o protetor palmar. Na China as ginastas preferem um protetor menos largo, que não dificulta os giros e trocos com empunhadura cubital. Enquanto isso, em equipes como Romênia e Brasil é raro de se encontrar alguma ginasta que utilize algum tipo de proteção.
Mariana Bitang, da Romênia, começou a mudar essa história. Ela declarou que, pensando em melhorar o ponto fraco da equipe – a paralela – para o próximo ciclo olímpico, todas as ginastas começaram a usar, obrigatoriamente, o protetor palmar.
A equipe já havia tentado isso antes, mas não deu certo. Algumas se adaptaram e outras não, e isso se tornou algo difícil para a preparação da paralela durante um campeonato. As ginastas que usavam o protetor, gostavam de passar mel, magnésio e água na barra, mas isso era o terror para as ginastas que competiam sem protetor e acabavam com medo de escorregar. Assim teriam que preparar a barra para cada série de cada ginasta. Imagina a confusão! Optaram por deixar o protetor de lado.
Só que agora é sério. Mariana Bitang disse que Diana Bulimar está sendo resistente e dizendo que é impossível treinar paralela com o protetor. Sabe a resposta de Bitang? “Mesmo que treinar com o protetor signifique que você esteja fora dos próximos campeonatos, nós não vamos tirá-lo”. Tenso.
Quer saber minha opinião como especialista, ginasta e treinador? Mariana Bitang está corretíssima. Ainda mais depois de ver esse vídeo e entender que o trabalho foi estendido para a base. A Romênia vai melhorar nesse aparelho e as competições internacionais ficarão mais acirradas.
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