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13 de junho de 2014A ginástica artística masculina britânica passa por um momento excelente. Tanto a equipe juvenil quanto a adulta se firmam hoje como uma das 4 melhores equipes do mundo. Mas como chegaram a esse sucesso? Qual foi o caminho percorrido? Em entrevista ao site da Confederação Britânica de Ginástica feita depois do enorme sucesso no Campeonato Europeu (total de 10 medalhas sendo 5 ouros), o técnico da seleção juvenil Barry Collie falou sobre os fatores mais importantes na preparação da equipe.
1 – “O foco é sempre nos objetivos a longo prazo, mas o aquecimento para grandes eventos me consomem 6 semanas inteiras dentro do ginásio. Fico completamente focado com a equipe nesse período crucial.”
2 – “Eu pressiono os atletas de uma forma bem difícil, fisicamente e mentalmente, para construir resistência. Levo os ginastas fora da sua zona de conforto”.
3 – “A confiança vem do planejamento. Nas últimas 3 semanas fazemos a concentração no ginásio e seguimos o modelo de competição como seria lá fora: horários, estrutura, aquecimento, comida, tudo.”
4 – “A emoção é contagiosa. Ás vezes estou intensamente pressionado, mas eu tenho que ser a pessoa mais forte e manter o plano, demonstrando comportamentos que os ginastas podem aprender.”
5 – “Quando você chega como campeões, há uma grande expectativa dos outros países. E isso é tudo sobre como você lida com essa pressão e reage a ela. Isso pode te deixar mais forte como também pode quebrar você.”
6 – “É extremamente importante celebrar uma vitória. A equipe trabalhou duro, assim como os técnicos e todos os outros da delegação, e quando atingimos nossas metas nós devemos aproveitar isso.”
7 – “É muito difícil ver os juvenis subirem para a categoria adulta, mas o futuro é emocionante. É o caso de ficar feliz por levá-los adiante e continuar sentindo orgulho deles.”
8 – “A coisa mais importante sobre o treinamento é conduzir o atleta. Não treinamos treinadores, estamos aqui para desenvolver os ginastas e permiti-los florescer, oferecendo apoio e conselhos.”
Não já dúvidas de que o programa de treinamento da Grã-Bretanha tem dado certo. Hoje os britânicos concorrem diretamente com equipes que antes pareciam inatingíveis. Isso também mostra a evolução e pouco favoritismo existente na ginástica masculina, que sempre valorizou o desenvolvimento e apresentações do atleta e não o país que ele representa.
Fonte: British Gymnastics