Alexander Alexandrov, técnico da seleção russa no útltimo ciclo olímpico e treinador pessoal da campeã olímpica Aliya Mustafina, está no Brasil desde o começo da semana. Ele veio a convite da CBG para o primeiro estágio de treinamento da seleção feminina, que está acontecendo no CT do Rio essa semana.
A proposta é que os treinamentos nos “camps” funcionem assim: cada treinador convocado fica responsável por 4 ginastas. Entretanto, a partir dos olhares de Alexandrov, o treinador não precisa, necessariamente, ficar com a sua própria ginasta: pode ser que Alexandrov ache que uma ginasta tenha perfil para ficar com outro treinador que não o dela mesma. Isso durante os “camps”, lógico. Dois detalhes: 1º – 4 ginastas que ele escolher treinarão com ele durante o “camp”; 2º – as ginastas do CEGIN não são obrigadas a participarem dos “camps”; Georgette Vidor confia no trabalho de Oleg Ostapenko.
Durante essa semana, Alexandrov observou o trabalho dos treinadores, além de conhecer o centro de treinamento da ONG Qualivida em Três Rios, lugar que provavelmente será sede dos “camps” depois que o CT do Rio for demolido. Ele viu talento em várias meninas, mas achou que os exercícios básicos estão ruins. Sugeriu aos treinadores que parassem com os treinos do “comaneci” na paralela. Segundo ele, o exercício é muito antigo e não favorece em ligações para bonificação. Sugeriu, também, que os treinadores investissem nos treinos do giro de sola, alegando que esse é um exercício que abre possibilidades de grandes progressões no aparelho.
Apesar da proposta ser muitíssimo interessante, vale lembrar que o nome de Alexandrov se encontra na lista nacional de treinadores da equipe russa. Ele não é mais o responsável pela seleção, mas aparece na lista como treinador pessoal de Aliya Mustafina, ou seja: o futuro de Alexandrov no Brasil ainda não é garantido.
Confederação Brasileira de Ginástica, Comitê Olímpico Brasileiro e Alexandrov estão em reunião hoje para discutir as diretrizes dos treinamentos e a proposta que o COB tem pra ele.
“Recebi o convite do COB e fiquei feliz, pois já estive no
Brasil há alguns anos e gostei muito do país. Se tivermos uma boa
proposta poderemos trabalhar aqui”, afirmou o técnico. Agora é cruzar os dedos e esperar que a tensão da expectativa acabe. E que acabe com a decisão de Alexandrov por ficar.
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