Carly Patterson se casa
5 de novembro de 2012Vídeos de destaque
6 de novembro de 2012
a ser apontada como “a nova Nadia”, viveu uma Olimpíada frustrante. A
atleta, que se lesionou na hora mais errada de sua carreira, teve que se
contentar em competir com séries mais simples e, segundo seus técnicos,
com
muita dor. Ainda assim, atingiu a nona colocação na final do individual
geral
em Londres, provando que se estivesse em sua melhor forma, teria deixado
Douglas e Komova bastante preocupadas. Em 2013, Larissa, que já anunciou
estar
recuperada, ganhará novamente os holofotes da mídia e, quem sabe, poderá
executar suas séries de altíssima dificuldade no solo e trave para
poder, também, conseguir resultados à sua altura na soma do individual
geral.
Larissa na trave em sua melhor
forma.
Maria Rauta e Alina Stanila
são também novas promessas do time romeno para o novo quadrênio. Ambas se
tornam sênior em 2013. Alina conseguiu boas classificações em 2012, incluindo a
prata no salto no Campeonato Europeu Juvenil, enquanto Maria Rauta apresenta
séries de menor dificuldade, porém com bastante espaço para melhorias.
Rauta na trave.
Stanila
em seu segundo salto na final por aparelhos do campeonato Europeu em 2012.
“Didi” Bulimar,
Sandra Izsbasa e Catalina Ponor, também se mostraram dispostas para o
próximo quadrênio. Sabemos bem do que são capazes, agora nos resta esperar para
ver!
precisão em suas chegadas.
Sandra no salto em Londres, que lhe rendeu o ouro!
Catalina no solo em Londres, onde conseguiu a prata olímpica!
ARGENTINA
argentina de maior expressão internacional. Após a participação
olímpica,
Valeria estará mais madura e experiente, para quem sabe, chegar mais
perto do
seleto grupo da elite mundial. Treinada pela jovem Daniela Conde, de
apenas 26
anos, Valeria, de 16, apresenta boas acrobacias, tem linhas apuradas e
séries
de trave e solo que chamam atenção. Porém, não apresenta altíssimas
dificuldades, e por isso não é cotada para conseguir uma medalha nas
maiores competições
internacionais do esporte.
linda coreografia!
VENEZUELA
quer voltar com tudo para mais um quadrênio, e convidou a coreógrafa renomada
Adriana Pop para fazer sua nova série de solo. A veterena mostra, mais uma vez,
que ginástica não é coisa só pra meninas, e que mulheres vem conquistado cada
dia mais seu espaço no esporte. Jessica apresenta uma série de paralela sólida
e movimentos de dificuldade nos quatro aparelhos… Estamos na expectativa para
ver como o novo código se adaptará à ginasta, que continua surpreendendo a cada
ano. Em 2010, Lopez chegou a se classificar entre as dez melhores ginastas do
mundo na final do individual geral em Tóquio.
especialidade.
conseguiu uma vaga no time australiano para as Olimpíadas, mas segue adiante
para 2016. Dona de uma linha corporal e elegância invejáveis, a atleta de 1,65
de altura surpreende pelo porte físico incomum para atletas internacionais, e
mostra que não só as baixinhas alcançam expressāo no esporte. Ela chegou a fazer
parte do time nacional no mundial pré-olímpico e apresenta uma série limpa e
difícil nas assimétricas e na trave, mas não tem o grau de dificuldade
necessário nos outros dois aparelhos para figurar como uma atleta de altíssimo
nível no individual geral.
baixa dificuldade, mas ótima coreografia!
maiores promessas australianas na atualidade. Dona de diversos títulos
nacionais desde a categoria mirim, a atleta treinada pelo mesmo par russo que
formou a especialista de paralela e solo Larissa Miller, mostra competência
razoável nos quatro aparelhos. A pequena “pocket-rocket”, como é
descrita pelos australianos, já surpreendeu com acrobacias difíceis no solo,
como um duplo esticado e uma tripla pirueta. Com características bem
diferentes de Larissa, o maior problema de Georgia são suas falhas técnicas
(execução dos movimentos), sua paralela e a falta de artisticidade.
Texto
de Marina Aleixo, ex-ginasta e colaboradora do Gym Blog Brazil.
Da série ” O que a ginástica reserva”.
Todo fim de ano estaremos fazendo postagens sobre os maiores nomes que
competirão no ano seguinte. O último texto será exclusivamente escrito sobre
ginastas do Brasil. Ideia original de Marina Aleixo.